sábado, 20 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mike Nichols - Who's Afraid of Virginia Woolf? (1966)


Martha: Oh-ho, you pig.
George: Oink, oink.
Martha: Fix me another drink… lover.
George: My God, you can swill it down, can't you?
Martha: Well, I'm thirsty.
George: Oh, Jesus.
Martha: Look, sweetheart, I can drink you under any goddamn table you want, so don't worry about me.
George: I gave you the prize years ago, Martha. There isn't an abomination award going that you haven't won.
Martha: I swear to God George, if you even existed I'd divorce you.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

Vision of Division - The Strokes


I can't get along, with all your friends
I Don't know how to act, that's all there is.
Why do I accept the things you say?
You know what to change, but not in what way.

Jason Reitman - Juno (2007)


Juno MacGuff: I think I'm in love with you.
Paulie Bleeker: You mean as friends?
Juno MacGuff: No... I mean for real. 'Cause you're, like, the coolest person I've ever met, and you don't even have to try, you know...
Paulie Bleeker: I try really hard, actually.

Free - Cat Power


True Romance, when you dance

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Robert Zemeckis - Who Framed Roger Rabbit (1988)


Eddie Valiant: Anybody know you're here?
Roger Rabbit: Nobody. Not a soul, except, uh...
Eddie Valiant: Who?
Roger Rabbit: Well, you see, I didn't know where your office was. So I asked the newsboy. He didn't know. So I asked the fireman, the green grocerer, the butcher, the baker, they didn't know! But the liquor store guy... he knew.
Eddie Valiant: In other words, the whole town knows you're here! Get out!

domingo, 23 de novembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

I Got You (I Feel Good) - James Brown


When I hold you in my arms
I know that I can't do no wrong
and when I hold you in my arms
My love won't do you no harm

terça-feira, 18 de novembro de 2008

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sean Penn - Into the Wild (2007)



Christopher McCandless: I read somewhere... how important it is in life not necessarily to be strong... but to feel strong.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

The Word - The Beatles


Now that I know what I feel must be right,
I mean to show ev'rybody the light,
Give the word a chance to say,
That the word is just the way,
It's the word I'm thinking of,
And the only word is love,
It's so fine it's sunshine,
It's the word love.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Where The Streets Have No Name - U2


I want to feel
Sunlight on my face
I see the dust cloud disappear
Without a trace
I want to take shelter from the poison rain
Where the streets have no name

sábado, 8 de novembro de 2008

You Only Live Once - The Strokes


I'll be waiting for you, baby
Cause I'm through
Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you

Looks Just Like The Sun - Broken Social Scene


Well it looks just like the sun
Looks just like it

Only You - Elvis Presley


Only you can make all this change in me
For it's true you are my destiny
When you hold my hand I understand
The magic that you do
You're my dream come true
My one and only you

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Alfonso Cuarón - Children of Men (2006)


Jasper: What did you do for your birthday?
Theodore Faron: Nothing.
Jasper: Oh come on, you must have done something.
Theodore Faron: Nope. Woke up, felt like shit. Went to work, felt like shit.
Jasper: That's called a hangover, Amigo.

sábado, 1 de novembro de 2008

Neighborhood #2 (Laika) - Arcade Fire


When daddy comes home you always start a fight,
so the neighbors can dance in the police disco lights.
The police disco lights.
Now the neighbors can dance!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ode Triunfal

À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!

Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical -
Grandes trópicos humanos de ferro e fogo e força -
Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro,
Porque o presente é todo o passado e todo o futuro
E há Platão e Virgílio dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão,
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinquenta,
Átomos que hão-de ir ter febre para o cérebro do Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando,
Fazendo-me um acesso de carícias ao corpo numa só carícia à alma.

Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!
Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!

Fraternidade com todas as dinâmicas!
Promíscua fúria de ser parte-agente
Do rodar férreo e cosmopolita
Dos comboios estrénuos,
Da faina transportadora-de-cargas dos navios,
Do giro lúbrico e lento dos guindastes,
Do tumulto disciplinado das fábricas,
E do quase-silêncio ciciante e monótono das correias de transmissão!

Horas europeias, produtoras, entaladas
Entre maquinismos e afazeres úteis!
Grandes cidades paradas nos cafés,
Nos cafés - oásis de inutilidades ruidosas
Onde se cristalizam e se precipitam
Os rumores e os gestos do Útil
E as rodas, e as rodas-dentadas e as chumaceiras do Progressivo!
Nova Minerva sem-alma dos cais e das gares!
Novos entusiasmos de estatura do Momento!
Quilhas de chapas de ferro sorrindo encostadas às docas,
Ou a seco, erguidas, nos planos-inclinados dos portos!
Actividade internacional, transatlântica, Canadian-Pacific!
Luzes e febris perdas de tempo nos bares, nos hotéis,
Nos Longchamps e nos Derbies e nos Ascots,
E Piccadillies e Avenues de L'Opéra que entram
Pela minh'alma dentro!

Hé-lá as ruas, hé-lá as praças, hé-lá-hô la foule!
Tudo o que passa, tudo o que pára às montras!
Comerciantes; vários; escrocs exageradamente bem-vestidos;
Membros evidentes de clubes aristocráticos;
Esquálidas figuras dúbias; chefes de família vagamente felizes
E paternais até na corrente de oiro que atravessa o colete
De algibeira a algibeira!
Tudo o que passa, tudo o que passa e nunca passa!
Presença demasiadamente acentuada das cocotes
Banalidade interessante (e quem sabe o quê por dentro?)
Das burguesinhas, mãe e filha geralmente,
Que andam na rua com um fim qualquer;
A graça feminil e falsa dos pederastas que passam, lentos;
E toda a gente simplesmente elegante que passeia e se mostra
E afinal tem alma lá dentro!

(Ah, como eu desejaria ser o souteneur disto tudo!)

A maravilhosa beleza das corrupções políticas,
Deliciosos escândalos financeiros e diplomáticos,
Agressões políticas nas ruas,
E de vez em quando o cometa dum regicídio
Que ilumina de Prodígio e Fanfarra os céus
Usuais e lúcidos da Civilização quotidiana!

Notícias desmentidas dos jornais,
Artigos políticos insinceramente sinceros,
Notícias passez à-la-caisse, grandes crimes -
Duas colunas deles passando para a segunda página!
O cheiro fresco a tinta de tipografia!
Os cartazes postos há pouco, molhados!
Vients-de-paraître amarelos como uma cinta branca!
Como eu vos amo a todos, a todos, a todos,
Como eu vos amo de todas as maneiras,
Com os olhos e com os ouvidos e com o olfacto
E com o tacto (o que palpar-vos representa para mim!)
E com a inteligência como uma antena que fazeis vibrar!
Ah, como todos os meus sentidos têm cio de vós!

Adubos, debulhadoras a vapor, progressos da agricultura!
Química agrícola, e o comércio quase uma ciência!
Ó mostruários dos caixeiros-viajantes,
Dos caixeiros-viajantes, cavaleiros-andantes da Indústria,
Prolongamentos humanos das fábricas e dos calmos escritórios!

Ó fazendas nas montras! Ó manequins! Ó últimos figurinos!
Ó artigos inúteis que toda a gente quer comprar!
Olá grandes armazéns com várias secções!
Olá anúncios eléctricos que vêm e estão e desaparecem!
Olá tudo com que hoje se constrói, com que hoje se é diferente de ontem!
Eh, cimento armado, beton de cimento, novos processos!
Progressos dos armamentos gloriosamente mortíferos!
Couraças, canhões, metralhadoras, submarinos, aeroplanos!
Amo-vos a todos, a tudo, como uma fera.
Amo-vos carnivoramente.
Pervertidamente e enroscando a minha vista
Em vós, ó coisas grandes, banais, úteis, inúteis,
Ó coisas todas modernas,
Ó minhas contemporâneas, forma actual e próxima
Do sistema imediato do Universo!
Nova Revelação metálica e dinâmica de Deus!
[...]
Ah, e a gente ordinária e suja, que parece sempre a mesma,
Que emprega palavrões como palavras usuais,
Cujos filhos roubam às portas das mercearias
E cujas filhas aos oito anos - e eu acho isto belo e amo-o! -
Masturbam homens de aspecto decente nos vãos de escada.
A gentalha que anda pelos andaimes e que vai para casa
Por vielas quase irreais de estreiteza e podridão.
Maravilhosamente gente humana que vive como os cães
Que está abaixo de todos os sistemas morais,
Para quem nenhuma religião foi feita,
Nenhuma arte criada,
Nenhuma política destinada para eles!
Como eu vos amo a todos, porque sois assim,
Nem imorais de tão baixos que sois, nem bons nem maus,
Inatingíveis por todos os progressos,
Fauna maravilhosa do fundo do mar da vida!

(Na nora do quintal da minha casa
O burro anda à roda, anda à roda,
E o mistério do mundo é do tamanho disto.
Limpa o suor com o braço, trabalhador descontente.
A luz do sol abafa o silêncio das esferas
E havemos todos de morrer,
Ó pinheirais sombrios ao crepúsculo,
Pinheirais onde a minha infância era outra coisa
Do que eu sou hoje...)

Mas, ah outra vez a raiva mecânica constante!
Outra vez a obsessão movimentada dos ónibus.
E outra vez a fúria de estar indo ao mesmo tempo dentro de todos os comboios
De todas as partes do mundo,
De estar dizendo adeus de bordo de todos os navios,
Que a estas horas estão levantando ferro ou afastando-se das docas.
Ó ferro, ó aço, ó alumínio, ó chapas de ferro ondulado!
Ó cais, ó portos, ó comboios, ó guindastes, ó rebocadores!

Eh-lá grandes desastres de comboios!
Eh-lá desabamentos de galerias de minas!
Eh-lá naufrágios deliciosos dos grandes transatlânticos!
Eh-lá-hô revoluções aqui, ali, acolá,
Alterações de constituições, guerras, tratados, invasões,
Ruído, injustiças, violências, e talvez para breve o fim,
A grande invasão dos bárbaros amarelos pela Europa,
E outro Sol no novo Horizonte!

Que importa tudo isto, mas que importa tudo isto
Ao fúlgido e rubro ruído contemporâneo,
Ao ruído cruel e delicioso da civilização de hoje?
Tudo isso apaga tudo, salvo o Momento,
O Momento de tronco nu e quente como um fogueiro,
O Momento estridentemente ruidoso e mecânico,
O Momento dinâmico passagem de todas as bacantes
Do ferro e do bronze e da bebedeira dos metais.

Eia comboios, eia pontes, eia hotéis à hora do jantar,
Eia aparelhos de todas as espécies, férreos, brutos, mínimos,
Instrumentos de precisão, aparelhos de triturar, de cavar,
Engenhos brocas, máquinas rotativas!

Eia! eia! eia!
Eia electricidade, nervos doentes da Matéria!
Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente!
Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia todo o passado dentro do presente!
Eia todo o futuro já dentro de nós! eia!
Eia! eia! eia!
Frutos de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita!
Eia! eia! eia! eia-hô-ô-ô!
Nem sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me.
Engatam-me em todos os comboios.
Içam-me em todos os cais.
Giro dentro das hélices de todos os navios.
Eia! eia-hô! eia!
Eia! sou o calor mecânico e a electricidade!

Eia! e os rails e as casas de máquinas e a Europa!
Eia e hurrah por mim-tudo e tudo, máquinas a trabalhar, eia!

Galgar com tudo por cima de tudo! Hup-lá!

Hup-lá, hup-lá, hup-lá-hô, hup-lá!
Hé-la! He-hô! H-o-o-o-o!
Z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z!

Ah não ser eu toda a gente e toda a parte!

Álvaro de Campos

The Engine Driver - The Decemberists


I am a writer, I am all that you have hoped on

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ne Me Quitte Pas - Jacques Brel


Ne me quitte pas
Je n'vais plus pleurer
Je n'vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire

terça-feira, 28 de outubro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Subterranean Homesick Blues - Bob Dylan





Oh get born, keep warm
Short pants, romance
Learn to dance, get dressed
Get blessed, try to be a success
Please her, please him, buy gifts
Don't steal, don't lift
Twenty years of schoolin'
And they put you on the day shift
Look out kid
They keep it all hid
Better jump down a manhole
Light yourself a candle
Don't wear sandals
Ya can't afford the scandal
Don't wanna be a bum
You better chew gum
The pump don't work
'Cause the vandals took the handle

domingo, 26 de outubro de 2008

When Anger Shows - Editors


It pulls you to the ground like soaking wet gloves
The change in your face when anger shows

sábado, 25 de outubro de 2008

House Of The Rising Sun - The Animals


Oh mother tell your children,
Not to do what I have done:
To spend your lifes in sin and misery,
In the house of the Rising Sun.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Reptilia - The Strokes


I said please don't slow me down
If I'm going too fast
You're in a strange part of our town...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Out to Get You - James


So alone tonight, miss you more than I will let you know
Miss the outline of your back, miss you breathing down my neck

quarta-feira, 22 de outubro de 2008