domingo, 31 de agosto de 2008
Lasse Hallström - Chocolat (2000)
Vianne Rocher: Would you care to buy something special for your lady friend?
Guillaume Blerot: Lady friend?
Vianne Rocher: Yes, the lovely woman your dog was so fond of.
Guillaume Blerot: Oh, no, I mustn't. Madame Audel is in mourning for her husband.
Vianne Rocher: Oh. I'm sorry. When did he pass away?
Guillaume Blerot: The war. German grenade.
Vianne Rocher: Oh, I see. Well, it's been 15 years since the war, so...
Guillaume Blerot: No, not that war. Monsieur Audel was killed on the 12th January 1917. It was quite a blow to Mme Audel.
Vianne Rocher: Apparently so.
Chapter VII. A Mad Tea-Party
'Take some more tea,' the March Hare said to Alice, very earnestly.
'I've had nothing yet,' Alice replied in an offended tone, 'so I can't take more.'
'You mean you can't take LESS,' said the Hatter: 'it's very easy to take MORE than nothing.'
'Nobody asked YOUR opinion,' said Alice.
'Who's making personal remarks now?' the Hatter asked triumphantly.
Alice did not quite know what to say to this: so she helped herself to some tea and bread-and-butter, and then turned to the Dormouse, and repeated her question. 'Why did they live at the bottom of a well?'
The Dormouse again took a minute or two to think about it, and then said, 'It was a treacle-well.'
'There's no such thing!' Alice was beginning very angrily, but the Hatter and the March Hare went 'Sh! sh!' and the Dormouse sulkily remarked, 'If you can't be civil, you'd better finish the story for yourself.'
'No, please go on!' Alice said very humbly; 'I won't interrupt again. I dare say there may be ONE.'
'One, indeed!' said the Dormouse indignantly. However, he consented to go on. 'And so these three little sisters--they were learning to draw, you know--'
'What did they draw?' said Alice, quite forgetting her promise.
'Treacle,' said the Dormouse, without considering at all this time.
'I want a clean cup,' interrupted the Hatter: 'let's all move one place on.'
He moved on as he spoke, and the Dormouse followed him: the March Hare moved into the Dormouse's place, and Alice rather unwillingly took the place of the March Hare. The Hatter was the only one who got any advantage from the change: and Alice was a good deal worse off than before, as the March Hare had just upset the milk-jug into his plate.
Alice did not wish to offend the Dormouse again, so she began very cautiously: 'But I don't understand. Where did they draw the treacle from?'
'You can draw water out of a water-well,' said the Hatter; 'so I should think you could draw treacle out of a treacle-well--eh, stupid?'
'But they were IN the well,' Alice said to the Dormouse, not choosing to notice this last remark.
'Of course they were', said the Dormouse; '--well in.'
This answer so confused poor Alice, that she let the Dormouse go on for some time without interrupting it.
'They were learning to draw,' the Dormouse went on, yawning and rubbing its eyes, for it was getting very sleepy; 'and they drew all manner of things--everything that begins with an M--'
'Why with an M?' said Alice.
'Why not?' said the March Hare.
Alice was silent.
The Dormouse had closed its eyes by this time, and was going off into a doze; but, on being pinched by the Hatter, it woke up again with a little shriek, and went on: '--that begins with an M, such as mouse-traps, and the moon, and memory, and muchness--you know you say things are "much of a muchness"--did you ever see such a thing as a drawing of a muchness?'
'Really, now you ask me,' said Alice, very much confused, 'I don't think--'
'Then you shouldn't talk,' said the Hatter.
This piece of rudeness was more than Alice could bear: she got up in great disgust, and walked off; the Dormouse fell asleep instantly, and neither of the others took the least notice of her going, though she looked back once or twice, half hoping that they would call after her: the last time she saw them, they were trying to put the Dormouse into the teapot.
'At any rate I'll never go THERE again!' said Alice as she picked her way through the wood. 'It's the stupidest tea-party I ever was at in all my life!'
Just as she said this, she noticed that one of the trees had a door leading right into it. 'That's very curious!' she thought. 'But everything's curious today. I think I may as well go in at once.' And in she went.
Alice's Adventures in Wonderland by Lewis Carroll
sábado, 30 de agosto de 2008
European Son - The Velvet Underground
Sentiu-o como uma parede de tijolo contra a sua cara. A pele moldou os ossos da mão duros e fortes e o olho fechou-se automaticamente com força. O maxilar entortou-se e a cabeça foi virando, agora desprotegida pelo chapéu que caiu. A bochecha ficou apertada contra os dentes e à medida que a força largada pela mão se libertava, a carne mole e humedecida pela saliva era ferrada pelos dentes. Abriu-se esta carne deixando o sangue fluir para dentro da boca e a gengiva cedeu um dente, que foi cuspido. Olhou o adversário com fúria, preparou-se para investir rangendo os dentes. Formaram-se pequenas rugas em torno do nariz e debaixo dos olhos à medida que os dentes se mostravam. Ficou com a expressão de um lobo enraivecido, pronto a morder. Os músculos tornaram-se tensos, o touro dentro dele estava prestes a ser libertado, sentiu um calor súbito todos os membros do seu corpo descarregado pela adrenalina. Pegou na garrafa de vinho meio cheia à sua frente e rachou-a em mil cacos na cabeça do indivíduo. O líquido escorreu pelo cabelo oleoso e salpicou tudo à sua volta. O segundo indivíduo cambaleou com o choque e caiu em cima da mesa atrás partindo-a ao meio. Dois homens sentados na mesa partida levantaram-se de rompante e um deles pegou numa cadeira esbarrando-a em direcção ao primeiro. Este baixou-se a tempo de evitar a cadeira que se desfez em mil pedaços. O homem atrás do balcão guardou apressadamente todos os copos e garrafas e escondeu-se debaixo do balcão assustado. Tremiam-lhe as pernas e teve que gatinhar até a outra ponta do balcão para buscar a sua espingarda mas foi interceptado pelo corpo de outro indivíduo lançado no ar contra a parede, que tombou à sua frente no chão. Deixou-se ficar ali. Viu esse indivíduo levantar-se de novo e saltar como uma pantera para cima da sua presa. Ouvia estrondos de cadeiras a desfazerem-se em corpos, tombos no chão, socos, gemidos de dor, gritos, tilintar de esporas, pontapés, encontrões contra as paredes, gargalhadas e uivos. O Barulho e a Algazarra instalaram-se no seu bar. Um cego levou com um pé de uma cadeira no nariz. Um homem mais alto encontra uma nota deixada no chão e precipita-se a apanhá-la. O primeiro indivíduo corria para a porta mas tropeça no homem alto, que lhe dá um pontapé no estômago pensando que lhe iria roubar a nota e deixou-o tombar no chão agarrado ao estômago, mas o tombado segura a bota do homem alto ferindo-se numa espora que rodou com a queda do homem alto. Este ficou descalço mas não largou a nota, e, preparando-se para entrar no banzé, guarda-a nas ceroulas. Mergulha de novo no chão e investe murros e pontapés a quem lhe aparece à frente. Levanta-se o cego agonizado a farejar a saída mas leva com nova agressão, desta vez foi no pé, uma bruta pisadela com a parte do salto de uma bota. Gritou de dor e atira as mãos aos pés, obstruindo o meio do salão e provocando logo uma série de quedas. Começam então aos pontapés no pobre cego que responde à paulada com um pé de uma cadeira estilhaçada. Um cão foge para a rua com o rabo entre as pernas e é logo seguido de um corpo arremessado porta fora, que se levanta e inicia uma corrida frenética rua abaixo. O seu adversário segue-o também a correr e a saltar, seguido por outros tantos dispostos a continuar as investidas. O dono do bar continua sentado debaixo do balcão à espera que a algazarra acabe. Agora há menos barulho, talvez só estejam quatro ou cinco a golpearem-se. Estende o braço, segura na espingarda e levanta-se logo de seguida. Muito hirto lança um tiro ao ar. Os restantes olharam em direcção ao balcão com os olhos assustados e orelhas em pé, como hienas que avistam leões, largam as suas presas e correm dali para fora atropelando-se uns aos outros antes que sejam abatidos. Restou o homem atrás do balcão, dois corpos caídos a gemer em cada lado do salão, casacos rasgados, uma bota e vários chapéus pisados e rotos, cadeiras e mesas quebradas, paredes com rachas e o chão cheio de terra largada pelas botas e esporas, pingado de sangue, molhado por poças de vinho e muitos vidros a brilhar no chão como pequenas agulhas que reluziam com os raios do sol infiltrados pela porta escaqueirada assim como três dentes de ouro, fora os dentes de cálcio. O dono do bar continuava na mesma posição muito direito e o rosto ruborizava à medida que analisava os estragos. O cão espreitou por debaixo da porta e preparava-se para entrar mas foi surpreendido por um novo tiro em direcção ao tecto projectado pelo dono do bar e fugiu ganindo de medo. O homem atrás do balcão suspirou, sentiu uma areia cair-lhe em cima da cabeça careca. Olhou para cima e viu cada vez mais próximo um pedaço do tecto que desabou devido ao tiro. Sentiu o embate frio e duro em cima da sua cabeça. Fechou os olhos com muita força e desmaiou no chão.
White Rabbit - Jefferson Airplane
Ball & Chain - Janis Joplin
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Weight Of The World - Patrick Watson
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
La Valse A Mille Temps - Jacques Brel
Dreaming - Zero 7
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Manner Of Speaking - Nouvelle Vague
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Hollow Man - R.E.M.
domingo, 10 de agosto de 2008
Luz
Hoje estou longe da minha Lisboa e percorro a estrada até ao topo do nosso rectângulo mergulhado em água e apanhado por terra. Já vejo as placas com indicações e sinto-me cada vez mais próximo de ti. Finalmente descubro-te atrás do vidro.
Amo Lisboa, mas estou muito longe de lá e tu hoje estás comigo. Espreito pela janela à tua espera e avisto-te. Vens abrindo o caminho de luz até mim.
Saio do carro e sorrio por te ver, corres até mim e abraças-me e eu beijo-te, peço-te que fiques sempre comigo e sussurro-te ao ouvido palavras que sinto e que exiges.
Sais do carro e sorris e desfaço-me das fronteiras materiais e abraço-te. Tu beijas-me e dizes-me o que quero ouvir.
Tu não respondes, apenas entras no meu carro, é a tua resposta sem palavras. Entro também eu no carro e assumo o controlo e tu tornas-te submissa ao caminho que escolho e que acaba por também ser a tua escolha.
Entramos no teu carro e abrimos luz ao caminho que vem à nossa frente. Oiço a música de que gostamos, que preenche os espaços de silêncio quando as palavras não são necessárias. Percorremos a estrada recebida por florestas e descampados. Traças as curvas e segues em frente.
Olhas para a paisagem e eu contorno as curvas e sigo em frente, abandonamos Portugal e a minha Lisboa.
Finalmente saímos de Portugal, entramos no desconhecido desvendado pela estrada contínua e as suas informações. Aqui fala-se outra língua mas o sentimento é igual.
Sigo sempre em frente e apalpo as informações que a estrada me dá. Agora só vejo o horizonte ligado à estrada que nos liga a nós. Sou o que abre caminho e levo-te comigo, em segurança, como uma frágil flor numa cúpula. A estrada é uma recta que acaba num ponto, envolvida do amarelo do trigo e dos girassóis, pisada pelas nuvens a rasgar o turquesa do céu.
A paisagem altera-se ligeiramente e as longas curvas são convertidas em rectas. Os campos de trigo reluzem e os girassóis perseguem o seu amor sem nunca o alcançar, suspiram e desejam-no, quando a noite cai recolhem as suas faces até que o vejam de novo, aí iluminam-se os seus rostos que voltam a perseguir os raios de luz do seu amor até à eternidade. Isto é o verdadeiro amor platónico. Continuamos na nossa estrada, no teu carro com a nossa música.
Mudo a direcção e entro num caminho de terra.
Entras num caminho de terra, avanças mais um pouco e paras.
Paro o carro e mudo a música. A música preenche o nosso silêncio, sabe bem não dizer nada e dizer tudo ao mesmo tempo, este silêncio só fica bem contigo, assim como o branco que te realça a pele e os cabelos compridos de ouro, que se entornam desde a raiz às pontas num caminho contínuo e desenham os limites da tua face.
Mudas a música e olhas para mim e eu vejo tudo. Analiso o brilho dos teus olhos. Tens mais amarelo que azul. Percorro o teu nariz até aos lábios onde compões um sorriso alegrando o teu rosto e torna-se tudo perfeito, pronuncias palavras que me embalam, como uma droga que acalma os músculos, sinto-me bem e leve e esse líquido que flui pelas minhas veias atravessa todo o meu corpo tornando-o imaterial, já estou no céu a abraçar estrelas e atravessei a via láctea, e tu transportas-me de novo a terra com uma carícia.
Os teus olhos caminham em mim, tens azul e uma coroa de amarelo a rodear a íris. Sorrio por te ter comigo e desta vez não o sussurro, lanço-te palavras como notas músicais que tu ouves e que te deixam arrepiada, digo que te amo. Os teus olhos tornam-se vidro e eu acaricio o teu rosto, a tua pele macia.
Sais do carro e abres-me a porta e eu abraço-te, tu envolves-me com os teus braços fortes, asas que me aninham e subimos os dois até a outra galáxia enlaçados por música.
Saio do carro e abro-te a porta. Tu abraças-me e eu protejo-te com as minhas asas. Encosto o meu ouvido nos teus cabelos e mergulho no teu perfume. Sinto-me a flutuar. Levitamos e partimos. E agora estendo esta toalha de linho no chão e deitamo-nos.
E agora deitamo-nos com a face virada para o céu, tal como girassóis, na tolha que estendeste no chão.
Fecho os olhos. Vejo o amarelo do sol a infiltrar-se dentro das pálpebras e a tornar-se num laranja avermelhado. Oiço a música e sinto os teus dedos amaciarem-me o cabelo.
O céu aqui é mais alto e azul, no horizonte reina o turquesa e as nuvens são profundas, rasgadas e entrelaçam-se no céu, como os meus dedos no teu cabelo. A música continua presente tal como o teu perfume que disfarça a tua fragrância natural e eu amo as duas. Tu abres os olhos, reflectem o céu e brilham ainda mais e as tuas pestanas deixam dentes de sombra no azul do céu.
Abro os olhos e vejo o céu azul e beijas-me.
Beijo-te e esquecemo-nos do mundo, não temos corpo, somos duas luzes com mil girassóis que observam a nossa trajectória e a música é o ar.
Já não existo. Sou parte de ti e tu de mim, somos duas luzes que formam um sol e respiro música.
Agora abro os olhos e vejo branco escondido pela sombra e os lençóis destapam o meu sonho. Volto a fechar os olhos.
Quando volto a abrir os olhos vejo a luz que atravessa as persianas deixando marcas de garras amarelas na parede branca. Suspiro e fecho os olhos.
sábado, 9 de agosto de 2008
Boys Don't Cry - The Cure
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Se te Queres...
Se te queres matar, por que não te queres matar?
Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida,
Se ousasse matar-me, também me mataria...
Ah, se ousares, ousa!
De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas
A que chamamos o mundo?
A cinematografia das horas representadas
Por atores de convenções e poses determinadas,
O circo policromo do nosso dinamismo sem fím?
De que te serve o teu mundo interior que desconheces?
Talvez, matando-te, o conheças finalmente...
Talvez, acabando, comeces...
E, de qualquer forma, se te cansa seres,
Ah, cansa-te nobremente,
E não cantes, como eu, a vida por bebedeira,
Não saúdes como eu a morte em literatura!
Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente!
Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém...
Sem ti correrá tudo sem ti.
Talvez seja pior para outros existires que matares-te...
Talvez peses mais durando, que deixando de durar...
A mágoa dos outros?... Tens remorso adiantado
De que te chorem?
Descansa: pouco te chorarão...
O impulso vital apaga as lágrimas pouco a pouco,
Quando não são de coisas nossas,
Quando são do que acontece aos outros, sobretudo a morte,
Porque é coisa depois da qual nada acontece aos outros...
Primeiro é a angústia, a surpresa da vinda
Do mistério e da falta da tua vida falada...
Depois o horror do caixão visível e material,
E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali.
Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas,
Lamentando a pena de teres morrido,
E tu mera causa ocasional daquela carpidação,
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas...
Muito mais morto aqui que calculas,
Mesmo que estejas muito mais vivo além...
Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova,
E depois o princípio da morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido...
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
E a vida de todos os dias retoma o seu dia...
Depois, lentamente esqueceste.
Só és lembrado em duas datas, aniversariamente:
Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste.
Mais nada, mais nada, absolutamente mais nada.
Duas vezes no ano pensam em ti.
Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram,
E uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti.
Encara-te a frio, e encara a frio o que somos...
Se queres matar-te, mata-te...
Não tenhas escrúpulos morais, receios de inteligência! ...
Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida?
Que escrúpulos químicos tem o impulso que gera
As seivas, e a circulação do sangue, e o amor?
Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida?
Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem.
Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma?
És importante para ti, porque é a ti que te sentes.
És tudo para ti, porque para ti és o universo,
E o próprio universo e os outros
Satélites da tua subjetividade objetiva.
És importante para ti porque só tu és importante para ti.
E se és assim, ó mito, não serão os outros assim?
Tens, como Hamlet, o pavor do desconhecido?
Mas o que é conhecido?
O que é que tu conheces,
Para que chames desconhecido a qualquer coisa em especial?
Tens, como Falstaff, o amor gorduroso da vida?
Se assim a amas materialmente, ama-a ainda mais materialmente,
Torna-te parte carnal da terra e das coisas!
Dispersa-te, sistema físico-químico
De células noturnamente conscientes
Pela noturna consciência da inconsciência dos corpos,
Pelo grande cobertor não-cobrindo-nada das aparências,
Pela relva e a erva da proliferação dos seres,
Pela névoa atômica das coisas,
Pelas paredes turbihonantes
Do vácuo dinâmico do mundo...
Álvaro de Campos
Hello Ze Strokes!
"We have professionals working on our next album. Like you know, session guys, professional writters that write for Christina, Britney... "
23 - Blonde Redhead
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Jean-Pierre Jeunet - Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain (2001)
Etrange destin que celui de cette jeune femme, dépossédée d'elle-même, pourtant si sensible au charme discret des petites choses de la vie. Telle Don Quichotte, elle avait résolu de s'attaquer à l'implacable moulin de toutes les détresses humaines. Combat perdu d'avance, qui consumma prématurément sa vie.
Superstar - Sonic Youth
Into the Primitive
Buck did not read the newspapers, or he would have known that trouble was brewing, not alone for himself, but for every tide-water dog, strong of muscle and with warm, long hair, from Puget Sound to San Diego. Because men, groping in the Arctic darkness, had found a yellow metal, and because steamship and transportation companies were booming the find, thousands of men were rushing into the Northland. These men wanted dogs, and the dogs they wanted were heavy dogs, with strong muscles by wich to toil, and furry coats to protect them from the frost.
(...)
The Call of the Wild de Jack London
(...)
The Call of the Wild de Jack London
There's a Place - The Beatles
There, there's a place,
Where I can go,
When I feel low,
When I feel blue,
And it's my mind,
And there's no time,
When I'm alone.
I think of you,
And things you do,
Go round my head,
The things you've said,
Like I love only you.
In my mind there's no sorrow,
Don't you know that it's so,
There'll be no sad tomorrow,
Don't you know that it's so.
There, there's a place,
Where I can go,
When I feel low,
When I feel blue,
And it's my mind,
And there's no time,
When I'm alone.
There, there's a place,
There's a place.
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